quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Meia noite em Paris

Sou uma grande apreciadora dos filmes do Woody Allen mas parece que ele anda a perder o jeito e a capacidade de me surpreender.





Este último filme de Allen sem Allen é bonitinho... um Chiado Terrasse pouco arrebatador e até um pouco chato. Vale por Paris, cidade luz sempre encantadora. É afinal a única coisa que gostei do filme, a luz. Muito previsível e pouco criativo. Enfim, uma chatice. Chato, não é?

http://www.imdb.com/title/tt1605783/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O fim de uma etapa

Tudo tem um fim, quer queiramos quer não. 
Ontem terminou mais um ciclo, ou se quiserem, mais uma etapa da minha vida. Foi um fim anunciado e muito, muito esperado.
Estou cansada e espero retemperar as energias para a próxima etapa, que ainda não sei bem qual é.
Para já, para já, descanso (MUITO) e preparação para férias.

Bjs

terça-feira, 21 de junho de 2011

O castor

Já nem me lembro bem da última vez que fui ao cinema. 


Fui ver o último filme da Jodie Foster - O Castor. Gosto muito da Jodie Foster e nada (mas mesmo nada) do Mel Gibson. Por isso fiquei surpreendida com a escolha do actor principal. Não estava à espera mas... aceitei-a. Tinha que ser, já tinha pago o bilhete.


Depois deste pequeno contratempo, centrei-me no filme. Pensei que era sobre o desequilíbrio mental de um homem que se vê numa situação de uma profunda depressão e, sem saída encontra num boneco de peluche (um castor) o seu alter ego. Pensava eu... porque depois pensei que já era mais sobre o filho que se revê no pai, mas que não quer e que faz tudo para não se parecer com ele. A acção ou focus saltita um pouco entre os dois e penso (penso, não tenho a certeza) que o filme seja mesmo sobre isso - como são complicadas as relações entre pais e filhos. Será??? Não sei... talvez porque a realizadora não me deixou perceber lá muito bem. Infelizmente!


http://www.imdb.com/title/tt1321860/


Bjs

Portugal - Eurovisão - 1986

1986
Canção: Não sejas mau pra mim
Intérprete: Dora


Canção ganhadora

 Belgium"J'aime la vie"Sandra Kim

quinta-feira, 16 de junho de 2011

THINK and THANKS

Queixei-me que me a minha plaquinha IBM com o meu nome e a palavra THINK no verso tinha desaparecido. Fui agraciada (sim, também fui agraciada, porquê???????) com uma plaquinha LINDA. O Vitor Trigo deu-me o melhor presente que tive nos últimos tempos. 

A linda placa THINK:



THANKS Vitor Trigo!!!! Vou tentar encontrar um presente para retribuir, mas vai ser difícil.

Bjs

100 Anos



Hoje a IBM faz 100 Anos.
Hoje os milhares de IBMers pelo Mundo fora estão de parabéns.
Hoje os meus colegas actuais, os que já o foram e que podem ainda ler isto e todos aqueles que já o não podem fazer, estão de parabéns.
Hoje é dia de agradecer a todos os momentos bons, menos bons e alguns mesmo maus que vivi nesta Companhia que é, e sempre será a minha casa.

Hoje é o dia.

Obrigada e parabéns a TODOS!

http://www.ibm.com/us/en/

domingo, 27 de março de 2011

Mensagem do Dia Mundial do Teatro 2011




Este é o momento exacto para uma reflexão sobre o imenso potencial que o Teatro tem para mobilizar as comunidades e criar pontes entre as suas diferenças.

Já, alguma vez, imaginaram que o Teatro pode ser uma ferramenta poderosa para a reconciliação e para a paz mundial?
Enquanto as nações consomem enormes quantidades de dinheiro em missões de paz nas mais diversas áreas de conflitos violentos no mundo, dá-se pouca atenção ao Teatro como alternativa para a mediação e transformação de conflitos.
Como podem todos os cidadãos da Terra alcançar a paz universal quando os instrumentos que se deveriam usar para tal são, aparentemente, usados para adquirir poderes externos e repressores?


O Teatro, subtilmente, permeia a alma do Homem dominado pelo medo e desconfiança,
alterando a imagem que têm de si mesmos e abrindo um mundo de alternativas para o indivíduo e, por consequência, para a comunidade. Ele pode dar um sentido à realidade de hoje, evitando um futuro incerto.
O Teatro pode intervir de forma simples e directa na política. Ao ser incluído, o Teatro pode conter experiências capazes de transcender conceitos falsos e pré-concebidos.

Além disso, o Teatro é um meio, comprovado, para defender e apresentar ideias que sustentamos colectivamente e que, por elas, teremos de lutar quando são violadas.
Na previsão de um futuro de paz, deveremos começar por usar meios pacíficos na procura de nos compreendermos melhor, de nos respeitarmos e de reconhecer as contribuições de cada ser humano no processo do caminho da paz. O Teatro é uma linguagem universal, através da qual podemos usar mensagens de paz e de reconciliação.
Com o envolvimento activo de todos os participantes, o Teatro pode fazer com que muitas consciências reconstruam os seus conceitos pré-estabelecidos e, desta forma, dê ao indivíduo a oportunidade de renascer para fazer escolhas baseadas no conhecimento e nas realidades redescobertas.
Para que o Teatro prospere entre as outras formas de arte, deveremos dar um passo firme no futuro, incorporando-o na vida quotidiana, através da abordagem de questões prementes de conflito e de paz.
Na procura da transformação social e na reforma das comunidades, o Teatro já se manifesta em zonas devastadas pela guerra, entre comunidades que sofrem com a pobreza ou com a doença crónica.
Existe um número crescente de casos de sucesso onde o Teatro conseguiu mobilizar públicos para promover a consciencialização no apoio às vítimas de traumas pós-guerra.
Faz sentido existirem plataformas culturais, como o [ITI] Instituto Internacional de Teatro, que visam consolidar a paz e a amizade entre as nações.
Conhecendo o poder que o Teatro tem é, então, uma farsa manter o silêncio em tempos como este e deixar que sejam “ guardiões” da paz no nosso mundo os que empunham armas e lançam bombas.
Como podem os instrumentos de alienação serem, ao mesmo tempo instrumentos de paz e reconciliação?

Exorto-vos, neste Dia Mundial do Teatro, a pensar nesta perspectiva e a divulgar o Teatro, como uma ferramenta universal de diálogo, para a transformação social e para a reforma das comunidades.
Enquanto as Nações Unidas gastam somas colossais em missões de paz com o uso de armas por todo o mundo, o Teatro é uma alternativa espontânea e humana, menos dispendiosa e muito mais potente.

Não será a única forma de conseguir a paz, mas o Teatro, certamente, deverá ser utilizado como uma ferramenta eficaz nas missões de paz.

Jessica Atwooki Kaahwa 
(Dramaturga, Actriz e Encenadora do Uganda)

IBMer

quinta-feira, 10 de março de 2011

Cavalos Roubados - o melhor livro que li em 2010

Hoje, a propósito de uma conversa com a Ana Gualberto decidi-me a escrever sobre o livro que mais me entusiasmou em 2010. Não é uma critica literária, até porque não sei fazer isso, mas sim um desabafo sobre este livro.
Comecemos pelos factos... entrei numa livraria à qual não vou fazer publicidade porque não me paga para isso e vi este livro. Chamou-me a atenção o facto de não ter artigo no título; não é "Os Cavalos Roubados" mas sim "Cavalos Roubados". Parece idiota (e provavelmente até é), mas a ausência do "Os" fez-me comprar o livro. Isso, claro, e o facto do autor ser norueguês. Pela primeira vez iria ler um livro de um autor da Noruega, País que não conheço mas que imagino fabuloso para viver.

Quando no meu Clube de Leitura, chegou a minha vez de escolher, não hesitei - "Cavalos Roubados". A leitura programava-se para o mês de Dezembro, que é sempre um mês complicado pois, para além do Natal, havia uma festa de um centenário para preparar. Com pouco tempo comecei a temer o pior - que iria odiar o livro.

Pois foi exactamente o contrário. Com muito pouco tempo para dedicar à leitura, tive que saborear cada um dos momentos lindos do livro rapidamente. 
Que livro fabuloso. A métrica e a cadência do livro é magnífica. E é um livro de uma escrita tão simples. O livro não tem pensamentos fabulosos, nem histórias violentas nem nada do que é habitual encontrar. É simples e de uma escrita que parece também muito simples. Fiquei fã do autor, pena é que só tenha este livro traduzido para Português. A métrica, isto é, o modo como ele utiliza a narrativa e que vai mudando e aumentando de ritmo na mudança de época à medida que o livro avança é girissimo. No inicio a mudança de época (sim, a história de Trond é contada a 2 tempos - na sua adolescencia e na sua velhice) é feita em cada capitulo, depois é quase metade-metade e, para o fim, é quase palavra a palavra. Mas sem qualquer complicação, como se tudo fosse natural e muito simples!!!!

Um homem que se encontra ao reencontrar-se com o passado. Lindo! Fez-me querer muito ir passear nas florestas da Noruega.

Muito bom - Nota 5!

Bjs,
Paula



Na Oficina do Livro diz-se o seguinte:




quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

THINK


Quando entrei na IBM deram-me uma plaquinha em metal com o meu nome para colocar em cima da minha secretária. Como eu sabia bem quem era, coloquei o nome virado para quem entrasse o gabinete, ficando assim virado para mim as "traseiras" da dita plaquinha. E as costas/traseiras da minha plaquinha tinha uma palavra interessantissima THINK.
Confesso que nunca liguei muito à coisa nem dei muita importância àquilo. Mas o que é certo é que todos os dias eu dava de caras com a palavra THINK.
Hoje lembro-me muitas e muitas vezes da minha placa. Tenho uma pena de a ter perdido... Que falta faz pensarmos, não é? Mas o que é tramado é que olho à volta e vejo que há imensa gente que precisava de uma plaquinha. 
Pensar não está na moda. Pensar deixou de ser uma actividade vulgar. Pensar custa e cansa!!! Deixámos esse karma para alguns "iluminados" que pensam por nós e nos orientam.
Deixo-vos algumas transcrições de Thomas Watson , presidente da IBM, em 1915 (reparem bem... em 1915):





Faz pensar, não é ????
Bjs

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Oscars 2011 - os nomeados

As minhas escolhas:

Melhor Filme:
Não vi todos ainda, mas estou indecisa entre o Cisne Negro e o Discurso do Rei. Parece-me que pela temática o Cisne Negro vai ganhar. Também gostei muito da luz e da atmosfera. Se ganhar o Discurso do Rei também não fico chateada. Desiludidissima ficarei se ganhar A Rede Social.... bom...

Melhor Actor:
Embora o Javier seja, de longe, a minha escolha por defeito, este ano o Colin Firth vai ganhar. Se não ganhar vou achar que é preconceito :-)

Melhor Actriz:
Ainda não vi todas as interpretações a concurso, porque ainda não vi todos os filmes, mas penso que está tudo feito para ganhar a Natalie Portman. Bah




BEST PICTURE




ACTRESS IN A LEADING ROLE