sábado, 28 de janeiro de 2012

Um Sr Actor




É um dos melhores actores de sempre. Adoro vê-lo. Lembro-me quando se filmou em Portugal a Casa dos Espiritos fiz figuração. Só tinha um objectivo: poder ver de perto este meu idolo. Infelizmente andei feita parva a correr de um lado (literalmente) e nunca vi, nem de longe, este Homem. Brilhante e intenso... apesar de britânico. Não se pode ter bom em tudo :-)) 

Memorias IX


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O livro mágico

É mesmo impressionante este livrinho. É só chamar por ele e as coisas acontecem. Pimba.
Comprei um artigo na Media Market e fui devolver. Apresentei-me, ao artigo em questão e ao talão e a resposta foi peremptória... para me devolverem o dinheiro era preciso dar uma morada de contacto. Para quê? Perguntei e pergunto! Não percebo mesmo porquê! Recusei-me e pedi o livro de reclamações. Et voilá... afinal já não era preciso a morada. 
Caramba! Cambada!
Conclusão: o livro é mágico!
Lição: Paula, não voltes a comprar nada no Media Market! 

Memorias VIII


Toada de Portalegre


Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Morei numa casa velha,
À qual quis como se fora
Feita para eu Morar nela...

Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- Quis-lhe bem como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego.

Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De montes e de oliveiras
Ao vento suão queimada
( Lá vem o vento suão!,
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão...)
Em Portalegre, dizia,
Cidade onde então sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem fôr,
Na tal casa tosca e bela
À qual quis como se fora
Feita para eu morar nela,
Tinha, então,
Por única diversão,
Uma pequena varanda
Diante de uma janela

Toda aberta ao sol que abrasa,
Ao frio que tosse e gela
E ao vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda
Derredor da minha casa,
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos e sobreiros
Era uma bela varanda,
Naquela bela janela!

Serras deitadas nas nuvens,
Vagas e azuis da distância,
Azuis, cinzentas, lilases,
Já roxas quando mais perto,
Campos verdes e Amarelos,
Salpicados de Oliveiras,
E que o frio, ao vir, despia,
Rasava, unia
Num mesmo ar de deserto
Ou de longínquas geleiras,
Céus que lá em cima, estrelados,
Boiando em lua, ou fechados
Nos seus turbilhões de trevas,
Pareciam engolir-me
Quando, fitando-os suspenso
Daquele silêncio imenso,
Sentia o chão a fugir-me,
- Se abriam diante dela
Daquela
Bela
Varanda
Daquela
Minha
Janela,
Em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Na casa em que morei, velha,
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casas que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
À qual quis como se fora
Tão feita ao gosto de outrora
Como as do meu aconchego...

Ora agora,
?Que havia o vento suão
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
Dói nos peitos sufocados,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão,
Que havia o vento suão
De se lembrar de fazer?

Em Portalegre, dizia,
Cidade onde então sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
?Que havia o vento suão
De fazer,
Senão trazer
Àquela
Minha
Varanda
Daquela
Minha
Janela,
O documento maior
De que Deus
É protector
Dos seus
Que mais faz sofrer?

Lá num craveiro, que eu tinha,
Onde uma cepa cansada
Mal dava cravos sem vida,
Poisou qualquer sementinha
Que o vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda,
Achara no ar perdida,
Errando entre terra e céus...,
E, louvado seja Deus!,
Eis que uma folha miudinha
Rompeu, cresceu, recortada,
Furando a cepa cansada
Que dava cravos sem vida
Naquela
Bela
Varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tosca e bela
Á qual quis como se fora
Feita para eu morar nela...

Como é que o vento suão
Que enche o sono de pavores,
Faz febre, esfarela os ossos,
Dói nos peitos sufocados,
E atira aos desesperados
A corda com que se enforcam
Na trave de algum desvão,
Me trouxe a mim que, dizia,
Em Portalegre sofria
Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for,
Me trouxe a mim essa esmola,
Esse pedido de paz
Dum Deus que fere ... e consola
Com o próprio mal que faz?

Coisas que terei pudor
De contar seja a quem for
Me davam então tal vida
Em Portalegre; cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros,
Me davam então tal vida

- Não vivida!, sim morrida
No tédio e no desespero,
No espanto e na solidão,
Que a corda dos derradeiros
Desejos dos desgraçados
Por noites do tal suão
Já varias vezes tentara
Meus dedos verdes suados...

Senão quando o amor de Deus
Ao vento que anda, desanda,
E sarabanda, e ciranda,
Confia uma sementinha
Perdida entre terra e céus,
E o vento a trás à varanda
Daquela
Minha
Janela
Da tal casa tôsca e bela
À qual quis como se fôra
Feita para eu morar nela!

Lá no craveiro que eu tinha,
Onde uma cepa cansada
Mal dava cravos sem vida,
Nasceu essa acàciazinha
Que depois foi transplantada
E cresceu; dom do meu Deus!,
Aos pés lá da estranha casa
Do largo do cemitério,
Frente aos ciprestes que em frente
Mostram os céus,
Como dedos apontados
De gigantes enterrados...
Quem desespera dos homens,
Se a alma lhe não secou,
A tudo transfere a esperança
Que a humanidade frustrou:
E é capaz de amar as plantas,
De esperar nos animais,
De humanizar coisas brutas,
E ter criancices tais,
Tais e tantas!,
Que será bom ter pudor
De as contar seja a quem for!

O amor, a amizade, e quantos
Mais sonhos de oiro eu sonhara,
Bens deste mundo!, que o mundo
Me levara,
De tal maneira me tinham,
Ao fugir-me, Deixando só, nulo, vácuos, A mim que tanto esperava
Ser fiel,
E forte,
E firme,
Que não era mais que morte
A vida que então vivia,
Auto-cadáver...

E era então que sucedia
Que em Portalegre, cidade
Do Alto Alentejo, cercada
De serras, ventos, penhascos, oliveiras e sobreiros
Aos pés lá da casa velha
Cheia dos maus e bons cheiros
Das casa que têm história,
Cheia da ténue, mas viva, obsidiante memória
De antigas gentes e traças,
Cheia de sol nas vidraças
E de escuro nos recantos,
Cheia de medo e sossego,
De silêncios e de espantos,
- A minha acácia crescia.

Vento suão!, obrigado...
Pela doce companhia
Que em teu hálito empestado
Sem eu sonhar, me chegara!

E a cada raminho novo
Que a tenra acácia deitava,
Será loucura!..., mas era
Uma alegria
Na longa e negra apatia
Daquela miséria extrema
Em que vivia,
E vivera,
Como se fizera um poema,
Ou se um filho me nascera.


José Régio, «Fado», in Poesia I,
Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 2004

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O ano do Dragão

Hoje começa o ano chinês do Dragão. É o meu signo chinês e, por curiosidade, investiguei as previsões:

Horóscopo Chinês de 2012 - Ano do Dragão 
Na Astrologia Chinesa, o ano de 2012 é regido pelo Dragão de Água. Seu início será no dia 23 de janeiro de 2012 e seu término no dia 09 de fevereiro de 2013. Dentre todos os signos chineses, o Dragão é o mais forte e poderoso. Este signo símboliza a figura do imperador e esta associado à riqueza, felicidade e boa sorte. Um bom ano para os que possuem metas definidas, conhecimento, força de vontade e muito bom-senso.
A impulsividade, arrogância e excesso de otimismo deverão ser evitados, e há risco de excesso de autoritarismo e fanatismo. Este ano favorecerá as atividade intelectuais, as pequisas, os negócios em geral, projetos a longo prazo, os grandes empreendimentos e as viagens.

Ena ena... força... poder... negócios... viagens... empreendimentos (grrrr)
Basicamente as previsões dos signos são iguais por esse Globo fora :-))

Bom ano do Dragão. É aproveitar que só há mais daqui por 12 anos !

domingo, 15 de janeiro de 2012

O(s) livros(s) que mais gostei de ler em 2011

Porque ainda é Janeiro, mês de rescaldo e de introspecção do ano anterior, estive a pensar qual o livro que me encantou em 2011. A escolha foi um pouco dificil, mas decidi-me pela Trilogia Millenium. E elegi os três porque me parecem ser só 1. 


Sou grande apreciadora de policiais. É um género que gosto e que tento ler sempre que posso. Ultimamente surpreendi-me com autores nórdicos - Asa Larsson , Henning Mankell, Camilla Lackberg, Jo Nesbo ou Lars Kepler. Por isso resolvi "investir" na leitura de outro autor completamente desconhecido para mim - Stieg Larsson. E em boa hora.
Estes livros são, de alguma maneira, diferentes. Fogem aos estereótipos do género e são muito interessantes de ler. A escrita é viciante. Comecei a ler e tive muita dificuldade em parar. Li os 3 livros, de cerca de 500 a 600 páginas cada, em 3 semanas de Agosto. A caracterização das personagens, a minucia , o detalhe e a lentidão da acção é absolutamente cativante e motivadora. Nada está fora do sitio, nada aparece "a martelo", não há lugares comuns, tudo faz sentido. A linha e a história é continuada nos 3 livros, mas apesar disso conseguem-se ler os livros sem ser em sequência. Isto foi o que mais me impressionou. Por acaso li pela ordem de publicação, mas se não o tivesse feito conseguiria perceber e enquadrar-me na história da mesma maneira e sem perder o interesse.
Não conhecia Stieg Larsson e quando fui procurar referências percebi porquê. Era um amador! Escreveu a trilogia para se distrair das suas actividades na revista Expo de investigação de actividades da extra-direita escandinava e de denúncia do racismo. Para se divertir. E, talvez por isso, os livros são fantásticos. Talvez porque o objectivo do autor tenha sido a diversão nas horas vagas, os livros me tenham  divertido e distraído mas minha hora vagas.
Outra razão para ter gostado tanto, talvez tenha sido também o tema, para mim, a violência sobre as mulheres. O livro descreve uma sociedade bastante cruel e violenta com as mulheres. Violência física, psicológica e acima de tudo social. O facto de Larsson ter "trocado" as personalidades dos heróis é genial.  Os papéis estão invertidos; Mikael Blomkvist é o pachorrento seduzido e Lisbeth Salander tem todas as características "tipicamente" consideradas masculinas.

Vi a trilogia sueca filmada. 


Como habitualmente me acontece, penso que os filmes estão muito aquém dos livros. São bons, mas não conseguem retratar o melhor destes livros. Mas o fundamental está lá!




E como terá feito Hollywood? Vai estrear o 1º filme! Só espero que não tenham feito um filme de acção e que se tenham mantido fieis à lenta e cativante narrativa dos livros. Vamos ver!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Rifão quotidiano


Uma nêspera 
estava na cama 
deitada 
muito calada 
a ver 
o que acontecia


chegou a Velha 
e disse 
olha uma nêspera 
e zás comeu-a


é o que acontece 
às nêsperas 
que ficam deitadas 
caladas 
a esperar 
o que acontece


Mário-Henrique Leiria in "Os Novos Contos do Gin-Tonic"

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Toupeira



Este fim de semana fui ver "A Toupeira", filme baseado num livro de John Le Carré. Os filmes de espionagem aborrecem-me e evito-os, mas decidi-me a ver mais um na esperança de poder gostar. E gostei mesmo. O filme está muito bem feito e é muito interessante. As personagens podiam estar um pouco melhor "explicadas", porque apenas a de Smiley ( Gary Oldman numa interpretação F A B U L O S A ) é explorada. Aliás, o filme é todo Oldman. A personagem é magnifica e o actor incrível.
Gostei também muito da banda sonora. A história é mesmo o menos bom do filme. Aquelas "cenas" da guerra fria... não tenho muita paciência.

Mesmo assim, um filme merecedor de estatuetas! A de actor principal não era mal pensado!

Além do mais, relembrou-me o Zeca.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Acordo Ortográfico

Recebi este texto por mail, que achei graça.
Tenho dificuldade (nem tentei, para ser sincera) com este Acordo... 


Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.

De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.

Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.

São muitos anos de convívio.

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.

Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora:  - não te esqueças de mim!

Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.

E agora as palavras já nem parecem as mesmas.

O que é ser proativo?

Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.

Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.

É uma união de facto, e  para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.

Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.

E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos  janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.

Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos.

Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.

Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.

Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.

Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?
 

Os ingleses não o fizeram, os franceses desde 1700 que não mexem na sua língua e porquê nós ?
 

Memórias I

Cenas

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Predial On-Line. Nem tudo é mau na AP!



Fiquei agradavelmente surpreendida com a eficácia e eficiência de um serviço público on-line que desconhecia.

Precisei de uma Certidão de Teor de um imóvel meu. A 1ª reacção foi logo ir ao site das Finanças e, depois de uma busca lenta e prolongada (o site é horrivelmente confuso), cheguei à conclusão que não estava o sítio certo. Googlei "Certidão de Teor" e cheguei ao Portal do Cidadão que me informa que estas certidões se pedem e adquirem na Conservatórias do Registo Predial. A minha reacção imediata foi logo "estou lixada". A última vez que estive numa Conservatória foi um desastre - demorou uma eternidade e quem me atendeu era com certeza Chinês porque falava Mandarim (ou qualquer outra lingua do género porque eu não percebi nadinha).

Na mesma pesquisa do Google havia um resultado que achei maravilhoso "Predial Online". Entrei e fiquei bastante confundida sobre o que tinha que fazer. "Mau... lá vem o Mandarim"... mas resolvi não desistir e liguei para a linha de apoio telefónico. 5 Estrelas. Rapidamente me disseram o que fazer no site, como fazer e em menos de um fósforo pedi a minha certidão on-line. Com os dados de pagamento por multibanco fornecidos paguei e pronto!
Mas, se fiquei muito satisfeita com a colocação do pedido e o atendimento da linha de apoio, o melhor foi mesmo o resultado. Cerca das 15.30h da tarde do mesmo dia em que pedi a certidão (11h da manhã), fui informada por mail que ela já estava disponível. Entrei no link disponibilizado e pimba, lá estava a minha certidão. Igualzinha e com o mesmo valor legal de uma entregue pela Conservatória, sem sair de casa e pagando metade do preço do que pagaria se me tivesse deslocado à Conservatória.

Nota ++ para a Administração Pública e em particular para o Ministério da Justiça!

http://www.predialonline.pt/PredialOnline/

domingo, 1 de janeiro de 2012

O novo Ano

É de tradição que no início de cada ano se listem os desejos para o novo ano e que se tomem resoluções (tipo objectivos) !
É também normal que se resuma o ano que passou e se faça uma espécie de balanço.

Bom... no que me diz respeito, o ano de 2011 não me deixa grandes recordações. À parte de alguns eventos memoráveis (a reunião de 29 de Maio), não foi um ano lá muito agradável... Algumas perdas irremediáveis tornaram-no bastante sofrível. Enfim, passou-se!!!

Espero sinceramente que 2012, mesmo com os presságios que conhecemos, seja melhor.

Maior vai ser com certeza, é bissexto!

Beijos a todos e votos de um FANTÁSTICO 2012