sábado, 31 de janeiro de 2015
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 28 (O melhor momento de comédia da história do cinema)
É das cenas mais hilariantes que me lembro!
Do filme "When Harry Met Sally" com Meg Ryan e Bily Crystal.
D I V I N O
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 26 (Quem faz anos hoje e... a santa do dia!)
Resolvi ir ver os aniversários do dia e dois chamaram-me a atenção: Paula Rego e José Mourinho.
Olha que dois!
Pensando um pouco no assunto, cheguei à conclusão que isto dos signos e dos horóscopos é capaz de ter alguma pontinha de verdade :-)
Ora vejamos:
Continuei eu também à cata de eventos do dia e percebi que hoje é dia de Santa Paula (Paula de Roma). UAU
E que semelhanças tem com os outros dois? ? ? Bem... algumas:
Paula pertencia à nobreza italiana, tendo sido casada com o senador Toxócio, com quem teve cinco filhos, dentre os quais Santa Eustóquia e Santa Blesila. No ano de 379 d.C., aos 32 anos, ficou viúva, dedicando sua fortuna e o resto de sua vida ao desenvolvimento espiritual e ao cuidado para com os pobres. Teve estreita amizade com Santa Marcela, Santo Epifânio e Paulino de Antioquia, bispo de Antioquia. Foi amiga e estudante espiritual de São Jerónimo, com quem teve contato em 382, tendo, posteriormente escrito sua biografia. Em 385 partiu como peregrina para a Terra Santa, estabelecendo-se em Belém, em 396, onde construiu igrejas, um hospital, um mosteiro, do qual foi primeira abadessa. Morreu, de causas naturais, no ano de 404, sendo sepultada na Basílica da Natividade.
E eu?
NADA, ZERO, ZIP, NULL
Só me resta ouvir falar do Mourinho e olhar para a pintura da Paula Rego!
Ai ai
Olha que dois!
Pensando um pouco no assunto, cheguei à conclusão que isto dos signos e dos horóscopos é capaz de ter alguma pontinha de verdade :-)
Ora vejamos:
- Gosto muito da obra da Paula Rego. Não a entendo muito bem, mas sei que gosto! O mesmo com o José Mourinho. Não percebo nada do que ele faz, mas gosto dos resultados!
- Gosto muito da atitude da Paula Rego. Está "na dela" e marimba-se para o que os outros pensam. O Mourinho? IGUAL!!!!!!!
- A Paula Rego vive em Inglaterra. O Mourinho... também!
- A pintura de sucesso deixou-a "bem na vida". Pois o Mourinho.... também!!
- Paula Rego é a pintora portuguesa mais aclamada a nível internacional, estando colocada entre os quatro maiores pintores vivos em Inglaterra. O Mourinho? É dos treinadores portugueses mais aclamados de todos os tempos!
Continuei eu também à cata de eventos do dia e percebi que hoje é dia de Santa Paula (Paula de Roma). UAU
E que semelhanças tem com os outros dois? ? ? Bem... algumas:
Paula pertencia à nobreza italiana, tendo sido casada com o senador Toxócio, com quem teve cinco filhos, dentre os quais Santa Eustóquia e Santa Blesila. No ano de 379 d.C., aos 32 anos, ficou viúva, dedicando sua fortuna e o resto de sua vida ao desenvolvimento espiritual e ao cuidado para com os pobres. Teve estreita amizade com Santa Marcela, Santo Epifânio e Paulino de Antioquia, bispo de Antioquia. Foi amiga e estudante espiritual de São Jerónimo, com quem teve contato em 382, tendo, posteriormente escrito sua biografia. Em 385 partiu como peregrina para a Terra Santa, estabelecendo-se em Belém, em 396, onde construiu igrejas, um hospital, um mosteiro, do qual foi primeira abadessa. Morreu, de causas naturais, no ano de 404, sendo sepultada na Basílica da Natividade.
E eu?
NADA, ZERO, ZIP, NULL
Só me resta ouvir falar do Mourinho e olhar para a pintura da Paula Rego!
Ai ai
MMXV - Dia 22 (O último abraço que me dás, António Lobo Antunes)
Mais um texto absolutamente fantástico do meu escritor favorito.
O último abraço que me dás
Quinta, 12 Dez
Ali, na sala de quimioterapia, jamais escutei um gemido, jamais vi uma lágrima. Somente feições sérias, de uma seriedade que não topei em mais parte alguma, rostos com o mundo inteiro em cada prega, traços esculpidos a fogo na pele
Para Luís Costa
O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, onde a elegância dos doentes os transforma em reis. Numa das últimas vezes que lá fui encontrei um homem que conheço há muitos anos. Estava tão magro que demorei a perceber quem era. Disse-me
- Abrace-me porque é o último abraço que me dá
durante o abraço
- Tenho muita pena de não acabar a tese de doutoramento
e, ao afastarmo-nos, sorriu. Nunca vi um sorriso com tanta dor entre parêntesis, nunca imaginei que fosse tão bonito.
Com o meu corpo contra o dele veio-me à cabeça, instantâneo, o fragmento de um poema do meu amigo Alexandre O'Neill, que diz que apenas entre os homens, e por eles, vale a pena viver. E descobri-me cheio de respeito e amor. Um rapaz, de cerca de vinte anos, que fazia quimioterapia ao pé de mim, numa determinação tranquila:
- Estou aqui para lutar
e, por estranho que pareça, havia alegria em cada gesto seu. Achei nele o medo também, mais do que o medo, o terror e, ao mesmo tempo que o terror, a coragem e a esperança.
A extraordinária delicadeza e atenção dos médicos, dos enfermeiros, comoveu-me. Tropecei no desespero, no malestar físico, na presença da morte, na surpresa da dor, na horrível solidão da proximidade do fim, que se me afigura de uma injustiça intolerável. Não fomos feitos para isto, fomos feitos para a vida. O cabelo cresce-me de novo, acho-me, fisicamente, como antes, estou a acabar o livro e o meu pensamento desvia-se constantemente para a voz de um homem no meu ouvido
- Acabar a tese de doutoramento, acabar a tese de doutoramento, acabar a tese de doutoramento
porque não aceito a aceitação, porque não aceito a crueldade, porque não aceito que destruam companheiros. A rapariga com a peruca no braço da cadeira. O senhor que não olhava para ninguém, olhava para o vazio. Ali, na sala de quimioterapia, jamais escutei um gemido, jamais vi uma lágrima. Somente feições sérias, de uma seriedade que não topei em mais parte alguma, rostos com o mundo inteiro em cada prega, traços esculpidos a fogo na pele. Vi morrer gente quando era médico, vi morrer gente na guerra, e continuo sem compreender. Isso eu sei que não compreenderei. Que me espanta. Que me faz zangar. Abrace-me porque é o último abraço que me dá: é uma frase que se entenda, esta? Morreu há muito pouco tempo. Foda-se. Perdoem esta palavra mas é a única que me sai. Foda-se. Quando eu era pequeno ninguém morria. Porque carga de água se morre agora, pelo simples facto de eu ter crescido? Morra um homem fique fama, declaravam os contrabandistas da raia. Se tivermos sorte alguém se lembrará de nós com saudade. De mim ficarão os livros. E depois? Tolstoi, no seu diário: sou o melhor; e depois? E depois nada porque a fama é nada.
O que é muito mais do que nada são estas criaturas feridas, a recordação profundamente lancinante de uma peruca de mulher num braço de cadeira. Se eu estivesse ali sozinho, sem ninguém a ver-me, acariciava uma daquelas madeixas horas sem fim. No termo das sessões de quimioterapia as pessoas vão-se embora. Ao desaparecerem na porta penso: o que farão agora? E apetece-me ir com eles, impedir que lhes façam mal:
- Abrace-me porque talvez não seja o último abraço que me dá.
Ao M. foi. E pode afigurar-se estranho mas ainda o trago na pele. Durante quanto tempo vou ficar com ele tatuado? O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria onde a dignidade dos escravos da doença os transforma em gigantes, onde só existem, nas palavras do Luís, Heróis.
Onde só existem Heróis. Não estou doente agora. Não sei se voltarei a estar. Se voltar a estar, embora não chegue aos calcanhares de herói algum, espero comportar-me como um homem. Oxalá o consiga. Como escreveu Torga o destino destina mas o resto é comigo. E é. Muito boa tarde a todos e as melhoras: é assim que se despedem no Serviço de Oncologia. Muito boa tarde a todos e até já, mesmo que seja o último abraço que damos.
O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, onde a elegância dos doentes os transforma em reis. Numa das últimas vezes que lá fui encontrei um homem que conheço há muitos anos. Estava tão magro que demorei a perceber quem era. Disse-me
- Abrace-me porque é o último abraço que me dá
durante o abraço
- Tenho muita pena de não acabar a tese de doutoramento
e, ao afastarmo-nos, sorriu. Nunca vi um sorriso com tanta dor entre parêntesis, nunca imaginei que fosse tão bonito.
Com o meu corpo contra o dele veio-me à cabeça, instantâneo, o fragmento de um poema do meu amigo Alexandre O'Neill, que diz que apenas entre os homens, e por eles, vale a pena viver. E descobri-me cheio de respeito e amor. Um rapaz, de cerca de vinte anos, que fazia quimioterapia ao pé de mim, numa determinação tranquila:
- Estou aqui para lutar
e, por estranho que pareça, havia alegria em cada gesto seu. Achei nele o medo também, mais do que o medo, o terror e, ao mesmo tempo que o terror, a coragem e a esperança.
A extraordinária delicadeza e atenção dos médicos, dos enfermeiros, comoveu-me. Tropecei no desespero, no malestar físico, na presença da morte, na surpresa da dor, na horrível solidão da proximidade do fim, que se me afigura de uma injustiça intolerável. Não fomos feitos para isto, fomos feitos para a vida. O cabelo cresce-me de novo, acho-me, fisicamente, como antes, estou a acabar o livro e o meu pensamento desvia-se constantemente para a voz de um homem no meu ouvido
- Acabar a tese de doutoramento, acabar a tese de doutoramento, acabar a tese de doutoramento
porque não aceito a aceitação, porque não aceito a crueldade, porque não aceito que destruam companheiros. A rapariga com a peruca no braço da cadeira. O senhor que não olhava para ninguém, olhava para o vazio. Ali, na sala de quimioterapia, jamais escutei um gemido, jamais vi uma lágrima. Somente feições sérias, de uma seriedade que não topei em mais parte alguma, rostos com o mundo inteiro em cada prega, traços esculpidos a fogo na pele. Vi morrer gente quando era médico, vi morrer gente na guerra, e continuo sem compreender. Isso eu sei que não compreenderei. Que me espanta. Que me faz zangar. Abrace-me porque é o último abraço que me dá: é uma frase que se entenda, esta? Morreu há muito pouco tempo. Foda-se. Perdoem esta palavra mas é a única que me sai. Foda-se. Quando eu era pequeno ninguém morria. Porque carga de água se morre agora, pelo simples facto de eu ter crescido? Morra um homem fique fama, declaravam os contrabandistas da raia. Se tivermos sorte alguém se lembrará de nós com saudade. De mim ficarão os livros. E depois? Tolstoi, no seu diário: sou o melhor; e depois? E depois nada porque a fama é nada.
O que é muito mais do que nada são estas criaturas feridas, a recordação profundamente lancinante de uma peruca de mulher num braço de cadeira. Se eu estivesse ali sozinho, sem ninguém a ver-me, acariciava uma daquelas madeixas horas sem fim. No termo das sessões de quimioterapia as pessoas vão-se embora. Ao desaparecerem na porta penso: o que farão agora? E apetece-me ir com eles, impedir que lhes façam mal:
- Abrace-me porque talvez não seja o último abraço que me dá.
Ao M. foi. E pode afigurar-se estranho mas ainda o trago na pele. Durante quanto tempo vou ficar com ele tatuado? O lugar onde, até hoje, senti mais orgulho em ser pessoa foi o Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria onde a dignidade dos escravos da doença os transforma em gigantes, onde só existem, nas palavras do Luís, Heróis.
Onde só existem Heróis. Não estou doente agora. Não sei se voltarei a estar. Se voltar a estar, embora não chegue aos calcanhares de herói algum, espero comportar-me como um homem. Oxalá o consiga. Como escreveu Torga o destino destina mas o resto é comigo. E é. Muito boa tarde a todos e as melhoras: é assim que se despedem no Serviço de Oncologia. Muito boa tarde a todos e até já, mesmo que seja o último abraço que damos.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 17 (Taken3)
Isto de cinema anda mal por estes lados em 2015.
Desta vez foi o Taken3.
Não vi os dois primeiros e só fui porque a Inês ficou entusiasmadissima e queria muito ver o filme. Cá de fim-de-semana, fiz-lhe a vontade. Confesso que também fiquei um pouco curiosa com tanto entusiasmo.
Lá fomos!
Que desilusão. Não consegui gostar nadinha do filme. 30 minutos depois já estava quase a dormir.
Muitas perseguições, carros a estoirar e TIROS... muitos TIROS.
Irritam-me estes filmes.
O herói tem uma arma pequenina, luta com dezenas de mauzões, escapa de imensas rajadas de metralhadoras ileso e... dá um tiro e mata-os logo!
Incrivel.
Achei a história pobre, o filme muito pouco verosímel e a representação... nada de especial.
domingo, 18 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 16 (Oscars 2015 - Nomeados "Melhores Actor/Actriz")
Actor
Steve Carell
Foxcatcher
Bradley Cooper
American Sniper
Benedict Cumberbatch
The Imitation Game
Michael Keaton
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
Eddie Redmayne
The Theory of Everything
Actriz
Marion Cotillard
Two Days, One Night
Felicity Jones
The Theory of Everything
Julianne Moore
Still Alice
Rosamund Pike
Gone Girl
Reese Witherspoon
Wild
Actor Secundário
Robert Duvall
The Judge
Ethan Hawke
Boyhood
Edward Norton
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
Mark Ruffalo
Foxcatcher
J.K. Simmons
Whiplash
Actriz Secundária
Patricia Arquette
Boyhood
Laura Dern
Wild
Keira Knightley
The Imitation Game
Emma Stone
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
Meryl Streep
Into the Woods
MMXV - Dia 15 (Oscars 2015 - Nomeados "Melhor Filme")
Best Picture
American Sniper
Clint Eastwood, Robert Lorenz, Andrew Lazar, Bradley Cooper and Peter Morgan
Birdman or (The Unexpected Virtue of Ignorance)
Alejandro G. Iñárritu, John Lesher and James W. Skotchdopole
Boyhood
Richard Linklater and Cathleen Sutherland
The Grand Budapest Hotel
Wes Anderson, Scott Rudin, Steven Rales and Jeremy Dawson
The Imitation Game
Nora Grossman, Ido Ostrowsky and Teddy Schwarzman
Selma
Christian Colson, Oprah Winfrey, Dede Gardner and Jeremy Kleiner
The Theory of Everything
Tim Bevan, Eric Fellner, Lisa Bruce and Anthony McCarten
Whiplash
Jason Blum, Helen Estabrook and David Lancaster
sábado, 17 de janeiro de 2015
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 12 (O rescaldo dos Charlies)
Um dos melhores textos que li sobre o "assunto" #jesuischarlie
http://fonsecaville.activa.sapo.pt/preso-por-ser-charlie-preso-por-nao-ser-14823
http://fonsecaville.activa.sapo.pt/preso-por-ser-charlie-preso-por-nao-ser-14823
MMXV - Dia 11 (Birdman, o filme)
Já não ia ao cinema há um tempinho.
Fui ver o Birdman.
Ups...
Que filme tão estranho.
O que mais gostei foi do Michael Keaton. Nem parecia ele. Muito boa interpretação. O Edward Norton também. Os dois em papeis diferentes do que fazem habitualmente. Gostei!
Do filme propriamente dito, nem tanto :-(
Uma realização um pouco "marada" com a camara ao ritmo da música e algo frenética. Parece que é feito de um só take (essa parte gostei), mas dá-nos uma sensação estranha.
Enfim... fiquei à beira de um ataque de nervos !
Grrrr
Fui ver o Birdman.
Ups...
Que filme tão estranho.
O que mais gostei foi do Michael Keaton. Nem parecia ele. Muito boa interpretação. O Edward Norton também. Os dois em papeis diferentes do que fazem habitualmente. Gostei!
Do filme propriamente dito, nem tanto :-(
Uma realização um pouco "marada" com a camara ao ritmo da música e algo frenética. Parece que é feito de um só take (essa parte gostei), mas dá-nos uma sensação estranha.
Enfim... fiquei à beira de um ataque de nervos !
Grrrr
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 9 (Vickie)
O Vickie era dos meus desenhos animados favoritos.
Era um puto esperto, filho do chefe da aldeia onde vivia, não me lembro muito bem onde. Era escandinavo, isso de certeza, e estava sempre a ter ideias fantásticas.
Ei Ei Vickei
Ei Vickei Ei
No mar a viajar
...
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 5 (Opera House - Sidney)
Um dos edificios mais fantásticos que já vi.
Tem uma atracção extraordinária. Por onde andasse em Sidney, acabava sempre perto da Opera.
http://www.sydneyoperahouse.com/homepage.aspx
domingo, 4 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 3 (Açorda)
Receita de Açorda
INGREDIENTES
Bacalhau 800 g
Pão alentejano 400 g
Ovos 4
Coentros, picados 4 Colheres de sopa
Dentes de alho, picados 6
Azeite Um fio
Vinagre q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.
PREPARAÇÃO
Num almofariz, esmagar bem o alho com os coentros e o sal.
Colocar esta massa numa sopeira juntamente com o azeite.
Cozer o bacalhau em água com três colheres de sopa de azeite e durante cinco minutos.
Deixar arrefecer, retirar a pele e desfiar o bacalhau.
Verter a água da cozedura, coada, sobre a massa do alho.
Cortar o pão às fatias e reservar.
Adicionar, num tacho raso, a água, o vinagre e o sal. Quando a água levantar fervura, baixar o lume.
Partir um ovo para um copo e, depois, colocá-lo na água. Repetir com os restantes. Deixar cozer durante 3 minutos.
Num prato de sopa, colocar as fatias de pão, bacalhau e um ovo escalfado.
Verter o caldo de alhos e coentros por cima e ferver.
INGREDIENTES
Bacalhau 800 g
Pão alentejano 400 g
Ovos 4
Coentros, picados 4 Colheres de sopa
Dentes de alho, picados 6
Azeite Um fio
Vinagre q.b.
Sal q.b.
Pimenta q.b.
PREPARAÇÃO
Num almofariz, esmagar bem o alho com os coentros e o sal.
Colocar esta massa numa sopeira juntamente com o azeite.
Cozer o bacalhau em água com três colheres de sopa de azeite e durante cinco minutos.
Deixar arrefecer, retirar a pele e desfiar o bacalhau.
Verter a água da cozedura, coada, sobre a massa do alho.
Cortar o pão às fatias e reservar.
Adicionar, num tacho raso, a água, o vinagre e o sal. Quando a água levantar fervura, baixar o lume.
Partir um ovo para um copo e, depois, colocá-lo na água. Repetir com os restantes. Deixar cozer durante 3 minutos.
Num prato de sopa, colocar as fatias de pão, bacalhau e um ovo escalfado.
Verter o caldo de alhos e coentros por cima e ferver.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
MMXV - Dia 1 (Sophia de Mello Breyner, Porque)
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Sophia de Mello Breyner
Subscrever:
Mensagens (Atom)