Sophia de Mello Breyner Andresen (1919 – 2004), princesa da Ética e da Estética, uma diva distante e fria, muito contida, avessa ao contacto físico, distraída, de cabeça nas nuvens, etérea, fumando o seu cigarro fino e longo entre os dedos esguios.
Natália Correia (1923 – 1993), uma Madona de sensualidade, desafiadora, fogosa, de pose deslumbrante, enigmática, fumando um cigarro na sua icónica boquilha segura com a mão papuda.
«Tão diferentes e tão iguais, tão iguais e tão diferentes...»
(Paulo Marques)
«Para Sophia, Natália era uma “cortesã”. Para Natália, Sophia era uma “freira”»
(Isabel Nery)
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